Reflesão sobre o livro História dos Dogmas
- Henderson Souza
- 10 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
B. SESBUÉ. História dos Dogmas - O homem e sua salvação. São Paulo: Loyola, 2003
O livro "História dos Dogmas - O homem e sua salvação" de B. Sesbué aborda a concepção do homem e sua relação com a salvação divina. O autor destaca que a criação do homem é vista como um ato de amor de Deus, que o criou à sua imagem e semelhança, com uma natureza espiritual e racional.
Porém, o pecado corrompeu a natureza humana e levou o homem de Deus. A salvação em Cristo é vista como a restauração dessa relação, permitindo ao homem viver em comunhão com Deus novamente. Sesbué destaca que a salvação não é algo que o homem possa conquistar por si mesmo, mas é um presente divino que deve ser recebido pela fé.
O autor também enfatiza a importância da Igreja como mediadora dessa salvação, que é comunicada aos fiéis através dos sacramentos e da pregação da Palavra de Deus. Além disso, a vida moral é vista como parte integrante da salvação, sendo necessário que o homem viva de acordo com a vontade divina e busque a santidade em sua vida.
Em suma, Sesbué destaca que a salvação em Cristo é um presente divino que restaura a relação entre Deus e o homem, permitindo ao homem viver em plena comunhão com Ele. A Igreja e a vida moral são partes integrantes dessa salvação, que deve ser recebida pela fé e vivida em santidade.
Segundo o autor, a criação do homem é vista como um ato de amor de Deus, que o criou para compartilhar de sua própria natureza divina. O homem, sendo criado à imagem de Deus, tem uma natureza espiritual e racional, que o diferencia dos demais seres criados. Ele possui a capacidade de conhecer a Deus, amá-lo e relacionar-se com Ele. Essa imagem de Deus no homem também o capacita para exercer sua liberdade e tomar decisões que o levem a agir conforme a vontade divina.
Contudo, o autor destaca que essa imagem de Deus no homem foi danificada pelo pecado, que corrompeu a natureza humana. Essa violação afetou a capacidade do homem de conhecer a Deus e de exercer sua liberdade de forma plena e correta. Assim, o homem passou a viver em estado de afastamento de Deus, até que fosse restaurado por meio da salvação por Cristo.
Em resumo, Sesbué enfatiza que a imagem de Deus no homem é uma realidade fundamental que afeta toda a sua existência. O pecado não anula essa imagem, mas a danifica e torna-se incapaz de alcançar sua plenitude. A salvação em Cristo, por sua vez, restaura essa imagem e permite ao homem viver em plena comunhão com Deus.
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