top of page
AZUL 04

Teologia de Karl Rahner

Teologia e Antropologia, não se contrariam, e sim formam firmemente um único elemento. Para uma boa união entre os dois é necessária uma compreensão rigorosa sobre ambas. Para chegarmos ao verdadeiro sentido da antropologia cristã é necessário partir do homem, pois não há uma reflexão teológica sem antes entender o homem; em uma perspectiva transcendental.

A antropologia transcendental une através de dialogo a reflexão filosófica do homem para a compreensão teológica (o homem visto a luz da teologia e filosofia). Olhar os problemas filosóficos fundamentais, não partindo do mundo ou de Deus, mas do homem, para chegar a Deus. Não tem uma perspectiva cosmocêntrica, mas antropocêntrica. A teologia transcendental é uma abordagem que se concentra na dimensão subjetiva da religião, ou seja, nas experiências, desejos e questionamentos do ser humano em relação a Deus. É importante levar em consideração essa dimensão subjetiva para se compreender a relação entre Deus e a humanidade.

O ser do homem deve ser visto a luz da revelação e salvação, já que existe uma história da salvação, devemos olhar o homem como um ser histórico. Se trata de um caminho reflexivo para Deus. Pela graça o homem está voltado para Deus, é de ambo interesse que o homem encontre a salvação em Jesus Cristo, o que não é de fácil compreensão transcendental. Olhar a concepção da teologia a partir do antropocentrismo. Deus cria para salvar, para que estejamos nele, e pela graça Deus se revela ao homem e se faz na unidade, ofertando salvação por meio da palavra; a graça é o fundamento da mensagem do cristianismo, e possui um caráter ontológico vindo de Deus.

A Experiência escatológica não é simplesmente uma questão de eventos futuros, mas também é uma questão de como vivemos nossas vidas agora, em relação ao nosso destino final. A escatologia deveria ser vista como um processo contínuo de transformação pessoal, em vez de um evento único no futuro, e ser centrada na liberdade humana, na transformação pessoal contínua e na importância da esperança. A escatologia não deve ser vista como um evento futuro fixo e predeterminado, mas como um processo contínuo de escolha pessoal e transformação.


Referência: RAHNER, K. Teologia e Antropologia. São Paulo: Paulinas, 1969.

7 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page